A música é uma componente cultural de grande relevancia
na cultura Caboverdiana. O País é muito bem representado a nível internacional,
graças ao desempenho notório de artistas ilústres do Arquipélago.
Este elemento cultural é uma das riquezas nacionais
devido ao seu reconhecimento e valorização. Cabo Verde é muito bem representado por cantores, que,
outrora são chamados de embaixadores das dez Ilhas na Diáspora.
Ao falar da preciosidade da música Caboverdiana, é
impossível não mencionar o Batuque.
Apesar da sua relevancia na cultura do País, este Gênero musical perde, aos
poucos, o seu estatuto. Isto porque a sociedade está a menospresar o Batuque.
Batuque
é um gênero musical que é um marco
cultural que está acente à raíz da nacionalidade desde os priomórdios.
Esta componente cultural é vista como uma dança ritual
com movimentos ritmados por cantadeiras e batucadeiras dispostas em círculo,
que sincronizam e orientam o movimento da dançadeira no centro do terreiro.
Entretanto, este gênero musical não viveu somente de
glorias e alegrias. O Batuque passou por momentos conturbados, que, por pouco
não contribuiram para a sua extinção, gráças á persistência das “Batukaderas”.
O Batuque foi reprimido e proibido, considerado como
manifestação de negros e analfabetos. Após a independência do País, foi
recuperado e adoptado como símbolo de identidade cultural. São vários artistas
que conduziram o Batuque ao patamar que este gênero musical chegou hoje. Desde
Nha Nácia Gomi passando por Nhu Ntóni Denti D´Ôru com o “Finasson” até chegar à
nha Bibinha Cabral e Gil Morreira.
Na década de 90 que o batuque teve um
verdadeiro renascimento, com jovens compositores como Orlando pantera,Tchéka,
Vadu, e grupos de batucadeiras como Pó
di Téra, Delta Cultura, Fidjús di Delta, ambos de Tarrafal de Santiago.
Em Santa Cruz existe também mais um grupo de
batucadeiras. Liderado por Vitor Alves como o representante, o grupo “16
Estrelas” é composto extamente por 16 elementos. O grupo já fez vária atuações.
Os mais marcantes foram as atuções na Cidade Velha em Festival “Sete Sóis, Sete
Luas”.
O
Batuque é tido pelos amantes da música Caboverdiana como sendo uma herança do
Arquipélago. Este fenómeno Cultural de Cabo Verde está enraizado na história do
País.
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